domingo, 9 de outubro de 2011

VEM POR AÍ...

Gênero: Biografia

Título: Antes dos 20



RESUMO


A referida biografia do jovem autor baiano traz uma estrutura de livro de auto-ajuda. Seguindo o roteiro da vida de Thiago Macedo Sampaio desde a formação de sua família - ascendentes até 2o grau reto e colaterais -, passando pelas fases de seu nascimento, infância, adolescência e juventude, até chegar na aprovação do vestibular e na consequente entrada na universidade. Segue a esplanação dos fatos usando citações de pensadores modernos e clássicos, usando especialmente Sigmund Freud para analisar cada transição vital. Embora tenha sido escrito pelo próprio autor, sua conclusão será realizada por amigos e familiares com base em acervo documental do autor após a interrupção de sua produção literária. 



O manuscrito "Antes dos 20: Não há conquista sem sacrifício" foi publicado em 2006, mas foi retirado para revisão em janeiro de 2011, com data prevista para republicação no dia 25 de dezembro de 2011, no blog do autor: www.thiagomacedosampaio.blogspot.com

_____________________

Gênero: Conto de ficção
Título: Mente Assassina - Assasino à solta.



RESUMO


O presente conto inaugurou a produção literário do jovem autor baiano. Escrito quando o autor tinha apenas 15 anos, o conto traz elementos que traduz os conflitos de adolescentes em suas relações intersubjetivas e para com os outros, apresentando também características da influência do meio sobre a pessoa, tudo dentro da análise do cotidiano típico da classe média nordestina. Para tanto inicia com a narrativa da comum vida escolar de um grupo de adolescentes que são surpreendidos por uma série de inesperados assassinatos, nos quais estes serão vítimas e dentre eles pode está escondido o delinquente juvenil cujo índole tería sido desviada por peculiares motivos. Tratasse então, de uma alucinante aventura em busca de garantir a própria segurança mediante a captura deste psciopata misterioso. Mergulhe na trama e tente desvendar os mistérios desta aventura.  

O manuscrito "Mente Assassina: Assasino à solta" foi publicado em 2005, mas foi retirado para revisão em janeiro de 2011, com data prevista para republicação no dia 25 de dezembro de 2011, no blog do autor: www.thiagomacedosampaio.blogspot.com


___________________



TMS Pensamentos e crônicas

Pensamento 0001
RELACIONAMENTO
Ao conhecer uma pessoa por quem me interesso sigo na contra-mão das pessoas normais, discorrendo sobre o máximo de defeitos possíveis que lembrar ter. Faço isso na acreditando que se esta pessoa não fugir de meus defeitos certamente minhas qualidades consolidaram esta nova relação.
_______________



Pensamento 0002
CONSELHO

Jamais machuque alguém por ser você uma pessoa frustrada.
Lembre que inveja é sinônimo de incapacidade/incompetência.

________________



Pensamento 0003
SOCIEDADE


Neste tocante, lembro a Psicanálise de Sigmund Freud, em especial quanto a teoria da castração, aonde o referido Gênio explica que nossas vontades, embora originem-se plenas, vão sendo limitadas pela normalidade social, pelos padrões de conduta e pelos pudores dos falsos moralistas, castração involuntária provocada pelos conservadores a todo indivíduo que entra num determinado grupo social.
Cabe lembrar que, a realidade é uma construção social, sobretudo, construída pela maioria ou por aqueles que detêm o poder político, econômico e intelectual.
Portanto, esta realidade é relativa e por isso passível de contestação.
Não é porque me disseram que pau é pau e pedra é pedra que eu não possa afirmar que pau é pedra e pedra é pau, afinal tenho a liberdade de não aceitar o nome que alguém que eu nem conheço criou para determinada coisa.
E da mesma forma funciona o preconceito. É um absurdo discriminar baseando-se em ideais que nem se sabe quando e porque surgiu e nem como e quem criou.
Posicionamentos preconceituosos são ridículos, estúpidos e medíucres, na verdade é falta do que fazer.

_________________



Pensamento 0004
RELACIONAMENTO

Nos últimos meses me refugiei em pensamentos complexos para tentar entender porque meus relacionamentos nunca deram certo. E desde já, adianto ter ciência de que a culpa foi minha.

Logo, lembrei das últimas coisas que minhas antigas namoradas disseram e as reações que tiveram no momento do término.

A maioria fingiu entender ou simplesmente não compreenderam ou pensaram terem culpa pelo fim de nossa relação.

Todas no início não acreditaram ser definitivo, acharam ser um momento, e acreditaram que poderiam me reconquistar, mas quando viram que estavam enganadas, que nunca d’antes tinha permitido uma nova tentativa, perceberam ser definitivo o fim. Odiaram-me por algum tempo, período no qual eu preciso fugir por ser alvo de constantes manifestações de fúria, por isso me afastei das mais “agressivas”, sobretudo, as baianas.

Mas o tempo passou e não entendia porque continuava sozinho, sendo que várias já gostaram de mim e eu também já gostei de algumas delas. Porque eu terminaria então?

Para tentar iniciar esta reflexão me fiz primeiro uma pergunta básica: qual é meu tipo de mulher? E logo, comecei a decifrar este complexo quebra cabeça que é minha cabeça.

A descoberta desfez o mito de que eu seria uma pessoa má, mito este que já acreditava a algum tempo.

Descobri com plena certeza que não me apego em padrões estéticos. Minha felicidade no tocante ao relacionamento, é o devolver às mulheres cujas estimas estejam em baixa, o desejo pela vida, a autoconfiança, o se amar e desejar ser amada. Meu amor não é a pessoa, e sim, a sua manifestação do amor.

E meio a esta análise minha visão espiritual clareou e descobri uma de minhas missões na vida: devo levar a vontade de viver, de amar o outro e, principalmente, de se amar, preciso recolocar pessoas marginalizadas pela crueldade da vida no seio da sociedade, fui incumbido de reapresentar as coisas boas do mundo.

Mas, infelizmente, também percebi que minha missão é coletiva e não exclusiva, por isso, não permito o durar das relações. Assim que percebo que a minha companheira já está encaminhada, que já pode caminhar com as próprias pernas, eu me afasto e de longe aprecio seu amadurecimento, de longe eu a resguardo.

Porém, a luz que carrego e que uso para afastar as trevas de quem comigo se relaciona vem enfraquecendo, e cada vez mais sou vítima da vingança das trevas, que usa familiares, amigos e os fenômenos para me causar danos cada vez mais sérios. Ao longo dos anos, venho herdando parte do mal que eliminei em minhas antigas companheiras.

Mas felizmente, por intuição ou influência espiritual, algumas de minhas antigas companheiras já reconheceram estes fatos antes mesmo de mim. 

Não faz muito tempo que uma antiga companheira me enviou pela internet uma música, cuja letra, segunda ela, me traduziria no tocante ao relacionamento:

”Alguém me perguntou sobre você. E o que podia dizer? Disse tudo que eu sentia. Disse que você era o sol, que brilha e que ilumina, mas não pertence a um só alguém. Disse que era uma estrela, que agente olha o céu pra vê-la e ela continua bem ali. Disse que tens um perfume, que desperta um tal ciúme, que nos faz enlouquecer. Um beija flor que nina as flores, mas que deixa seus amores, muito a desejar. E falei que era uma má solidão, que desperta fascínio, mas quando agente precisa, se encontra sempre sozinha. Disse que era um relâmpago, iluminando a escuridão, mas que era um perigo, para qualquer coração. Me perdoe se eu falei demais. Só disse o que eu sentia. Você é como o bem e o mal, que caminho juntos todo dia. (O bem e o mal – Rita de Cássia)”.

Formalmente, agradeço a ela por traduzir tão fielmente numa música o Thiago companheiro, desfazendo em mim o mito do Thiago canalha.

Ainda assim, outras antigas namoradas não compartilham da mesma opinião da personagem anônima anteriormente referida e outras músicas me foram enviadas por diferentes antigas companheiras, que torcem para que eu tenha um futuro solitário e doloroso, como na seguinte música enviada por duas diferentes antigas companheiras:

“Sei que você gosta de brincar de amores. Mas óh, comigo não, sei também que você eu não sei, mais nada, um dia você vai ouvir de alguém o que ouvi de ti, então irá pensar como eu sonhei em vão. Não vá, ou vá. Você é quem quer. Que saber eu amo você.” (Coleções – Ivete Sangalo)

Eu entendo a raiva delas, mas acho que não é bem por aí. Será que o ruim momento do término foi tão ruim ao ponto de apagar todos os momentos bons que tivemos juntos?

E por fim, uma outra música, segundo minha análise sobre mim, também traduz o meu comportamento em relacionamentos:

“Falando sério, é bem melhor você parar com essas coisas, de olhar pra mim com olhos de promessas, depois sorrir, como quem nada quer. Você não sabe, mas é que eu tenho cicatrizes, que a vida fez. E tenho medo de fazer planos, de tentar e sofrer outra vez. Falando sério, eu não queria ter você por um programa, apenas ser mais um em sua cama, por uma noite apenas e nada mais. Falando sério, entre nós dois tinha que haver mais sentimento, não quero ter você por um momento, e ter a vida inteira pra me arrepender.” (Falando sério – Cláudia Leite)

O fato de terminar, não quer dizer que não gostei ou que ainda já não gosto mais de uma companheira, o que me faz sofrer bastante. A cada relacionamento, deixo parte de meu coração com minha companheira, e penso na possibilidade de firmar compromisso, mas nunca o fiz e nem acredito que farei, por isso sofro para forçar o esquecer de cada companheira. Este sentimento também pode ser traduzido numa música:

“Quando eu digo que deixei de ti amar é porque eu ti amo. Quando eu digo que não quero mais você é porque eu ti quero. Eu tenho medo de ti dar meu coração e confessar que eu estou em suas mãos. Mas não posso imaginar o que vai ser de mim se eu ti perder um dia. Eu me afasto e me defendo de você, mas depois me entrego. Faço tipo, falo coisas que eu não sou, mas depois eu nego. Mas a verdade é que eu sou louco por você, e tenho medo de pensar em ti perder. Eu preciso aceitar que não dar mais, pra separar as nossas vidas. E nessa loucura, de dizer que não ti quero, vou negando as aparências, disfarçando as evidências, mas pra que viver fingindo, se eu não posso enganar meu coração. Eu sei que ti amo. Chega de mentiras, de negar o meu desejo, eu ti quero mais que tudo, eu preciso de seus beijos, eu entrego a minha vida, pra você fazer o que quiser de mim, só quero ouvir você dizer que sim. Diz que é verdade, que tem saudade, que ainda você pensa muito em mim. Diz que é verdade, que tem saudade, que ainda você quer viver pra mim.” (Evidências – Chitãozinho e Xororó) 

Atenção mulheres, vocês as vezes esquecem que sou um garoto, e por isso, passivo de ceder aos encantos de qualquer mulher. Isso significa que por mais difícil que eu seja, é impossível não me envolver. Revelação feita na seguinte música:

“Seus olhos e seus olhares, milhares de tentações. Meninas são tão mulheres, seus truques e confusões. Se espalham pelos pêlos, boca e cabelo, peitos, E poses e apelos. Me agarram pelas pernas, certas mulheres, como você me levam sempre aonde querem. Garotos não resistem aos seus mistérios. Garotos nunca dizem não. Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só garotos. Seus dentes e seus sorrisos, mastigam meu corpo e juízo. Devoram os meus sentidos, eu já não me importo comigo. Então são mãos e braços, beijos e abraços, perna e barriga e seus laços. São armadilhas e eu não sei o que faço, aqui de palhaço seguindo os seus passos. Garotos não resistem aos seus mistérios. Garotos nunca dizem não. Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só garotos.” (Garotos II, O outro lado - Leoni)

E foi assim, que concluir minha auto-análise. Só pra lembrar, sou libriano, ou seja, romântico por natureza, o que justifica a reserva de tempo para refletir sobre estas questões. Desde já, agradeço pela atenção, neste desabafo público, cujo formato também serve como retratação para com antigas companheiras.