terça-feira, 18 de setembro de 2012

O TELESPECTADOR: O BIG BROTHER




  
Dados Internacionais de Catalogação

Sampaio, Thiago Macedo. O telespectador: o big brtoher. Vol. 1. - 1. ed. – Salvador-Ba: TMS Produções, 2012. Disponível em: <http://tmsnovoscontos.blogspot.com.br/>.





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Thiago Macedo Sampaio



Novos contos

O TELESPECTADOR
O Big Brother

Volume 01
Primeira edição



TMS Produções



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O TELESPECTADOR: O BIG BROTHER
Thiago Macedo Sampaio

Capa e Ilustração: Emille Almeida
Revisão: Mercia Verbena Macedo Sampaio







Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autorização expressa do autor e da editora.




Direitos para essa edição
TMS Produções
Trav. 3 da Rua Francisco Gil, 29 – Paraíso
46880-000 – Itaberaba-Ba
Tel.: (71) 9307-7060 ou 8878-8851
E-mail: tmsnovoscontos@hotmail.com
Publicado no Brasil – setembro de 2012



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DEDICATÓRIA

Dedico ao casal Miss e Mister orla soteropolitana – Aryelle e Lucas que acompanharam a produção desta obra e que serviram de inspiração para criação do personagem Zé da Rádio. E ainda, faço uma dedicação especial, a um grande amigo, uma pessoa iluminada que hoje, 28.09.2012, abandonou o plano material, surpresa pra todos, vez que, estava na flor da idade, por isso, rogo pra que siga rumo aos braços do pai, meu amigo Bob, ilustre personalidade itaberabense.


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SUMÁRIO

Apresentação

Parte 1 – O sucesso de Zé da Rádio

Parte 2 – O reconto de Bob

Biografia


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Apresentação

Trata-se esta obra, de um conto fictício que visa enriquecer seus leitores com aspectos científicos básicos que permite facilitar a compreensão do comportamento humano.

Também, reliza uma crítica social ao comparar a disparidade de tratamento da sociedade num voto de utilidade público em relação ao voto meramente midiático.

Típico da característica desta fase do escritor, buscou-se ainda, trazer a estrutura literária no linguajar simples, mas foi oportuno inovar conduzindo  o conto à familiarização metodológica da produção textual classificada por “Ata”, embora não dispusesse de extremo rigor.


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Parte 1 – O sucesso de Zé da Rádio

Você conhece algum comentarista de tv? Estou falando daquelas pessoas que passam dias e noites com atenção voltada para os mais diversos programas de tv.

Pois é, sou um tipo desses.

No meu caso é ainda pior do que na maioria dos casos que você deve conhecer.

Sou professor aposentado e já não saio, daí fico a semana inteira ligado em minha velha televisão preto e branco.

Esta rotina me rendeu o apelido de Zé da Rádio.

Virei uma espécie de guru da tv no bairro.

Minha casa só anda cheia de pessoas que aguardam minhas análises sobre o destino dos personagens de telenovelas ou meu parecer de favoritismo aos prêmios de reality show.

Por sinal, hoje é dia de estréia do Big Brother Brasil e minha casa já está cheia.

Mulheres, homens, miniaturas e colegas de idade trouxeram bandejas com salgados e alguns refrigerantes.

Este ano resolvi começar a usar o estilo literário do reconto que os filósofos clássicos usavam, por isso farei meu discurso e meu discípulo Bob recontará por escrito.


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Parte 2 – O reconto de Bob

Q.A. (Quase Ata)

As vinte horas da noite, do décimo oitavo dia, do mês de setembro, do ano de dois mil e doze, na casa de Zé da Rádio, na cidade de Itaberaba, na Chapada Diamantina, no estado da Bahia, no Brasil, na América do Sul e assim por diante, na presença da galera da rua de Zé da Rádio, inclusive em minha presença, reuniram-se os senhores, senhoras e miniaturas ao término desta assinado, para ouvir o “Discurso de Zé da Rádio” sobre o programa Big Brother que estréia nesta noite. Pretende-se esta, reduzir a termo o referido discurso conforme for compreendido por mim, objetivando alcançar a compreensão dos ensinamentos de Zé da Rádio e o enriquecimento do conhecimento popular local com esta codificação escrita dos saberes de conteúdos tão ricos provenientes do intelecto de Zé da Rádio. Introduzida esta Q.A. com os elementos básicos que aprendi ao ler sobre Metodologia do Trabalho Científico, passo a narrar esta reunião. Zé da Rádio, usando sua cansada calça social preta, sua blusa social cinza e seu surrado chapéu de couro, apoiado em sua bengala produzida com madeira de Aroeira, explicou que: programas do tipo Big Brother, criticado por grande parte da sociedade, permite aprender mais sobre a humanidade, ao tempo em que seus participantes são experimentos ao tempo em que seus participantes são experimentos de análises psicológicas a nível nacional, já que são conduzidos pela produção como ratos de laboratório estimulados positiva e negativamente com base na psicologia behaviorista que conduz ou intensifica as manifestações psicológicas dos indivíduos estudados, por exemplo, quando a produção reduz a alimentação a tendência é estimular brigas, e se separa os grupos a tendência é aumentarem as afinidades, o mesmo acontece na sociedade quando o excesso de despesas acaba por gerar conflitos familiares e consequentemente transformações na estrutura das família; ainda quanto ao Big  moralmente, Brother, observemos que ao longo das semanas nossas nossas opiniões - de punho exclusivamente moral – mudam e conduzem a final os participantes de perfis menos reprováveis  característica que inverte-se na final quando premiamos com a vitória o participante mais moralmente aprovável; assim, compreendamos que nossos julgamentos refletidos no voto da eliminação ou na escolha do campeão são frutos de um conflito moral interno nosso, ou seja, de uma batalha entre nossos desejos conscientes ou não, tal como de nossa experiências de vida; contudo, reflitamos quão bom seria se esta análise moral aplicada no momento de se emitir um voto num reality show também fosse usada para decidir um voto eleitoral! Sem mais palavras, Zé da Rádio, as vinte e três horas e cinquenta minutos da noite,
O dia dezoito de setembro de dois mil e doze, encerrou com o desejo de “boa noite” a reunião em sua casa. Eu, Bob, escrevi esta Q.A. e dou-a ciência e fé, sob o testemunho das pessoas que a presenciaram e assinam abaixo.
Itaberaba-Ba, 18.09.2012.






























domingo, 16 de setembro de 2012

Doces e travessuras: a viagem ao litoral




Dados Internacionais de Catalogação

Sampaio, Thiago Macedo. Doces e travessuras: viagem ao litoral - vol.1. - 1. ed. – Salvador-Ba: TMS Produções, 2012. Disponível em: <http://tmsnovoscontos.blogspot.com.br/>.





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Thiago Macedo Sampaio



Histórias Educativas


Doces e Travessuras
A viagem ao litoral

Volume 1
Primeira edição



TMS Produções



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Doces e travessuras: a viagem ao litoral
Thiago Macedo Sampaio

Capa e Ilustração: Emille Almeida
Revisão: Mercia Verbena Macedo Sampaio







Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autorização expressa do autor e da editora.


Direitos para essa edição
TMS Produções
Trav. 3 da Rua Francisco Gil, 29 – Paraíso
46880-000 – Itaberaba-Ba
Tel.: (71) 9307-7060 ou 8878-8851
E-mail: tmsnovoscontos@hotmail.com
Publicado no Brasil – setembro de 2012



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DEDICATÓRIA

Dedico a meu avô esteja ele no céu, inferno ou purgatório. Além de avô e padrinho, este me criou como filho e me influencia até hoje nas decisões que conduzem meu caráter e relações sociais. Dedica ainda a minha mãe e avó, cujos nomes são imortalizados nessas histórias.




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SUMÁRIO

Apresentação

A viagem ao litoral

Biografia

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Apresentação

Esta obra foi produzida, na verdade, na forma de uma revista periódica, aonde os mesmos personagens, em edições diferentes, vivem aventuras em locais e situações particulares.

Ainda assim, não deixa de ser um conto fictício que tem por finalidade apresentar situações do cotidiano, educando crianças e adolescentes a solucionar problemas comuns e ao mesmo tempo de soluções que necessitam de um básico conhecimento técnico, sendo estas técnicas a serem disseminadas.

A obra ainda faz críticas sociais, trazendo num linguajar simples conhecimentos que enriquecerão a a visão de mundo do leitor.







Doces e travessuras
A viagem ao litoral

Era mais um dia de sol no litoral baiano. As praias estavam cheias de nativos e de turistas que se protegiam debaixo de centenas de guarda-sóis.

Na areia escaldante garotos divertiam-se no baba, ao mesmo tempo em que garotas grelhavam em busca de um bronzeado perfeito.

Era este fantástico cenário que esperava a pequena Mercia que pela primeira vez partiu de Itaberaba, sua cidazinha na Chapada Diamantina, no interior da Bahia, rumo ao litoral norte, região metropolitana de Salvador, capital baiana, aliás, nossa cidade, pois também nasci lá.

Parecia um sonho, ver o mar pela primeira vez, verificar se a água era mesmo salgada como falavam, e enfrentar uma onda que todos diziam ser como um muro de pedra mas na verdade feito de água e que derrubava quem ousava enfrentá-la.

Mercia estava fascinada, queria ver pessoalmente tamanha grandiosidade e beleza que a todo momento le causavam inveja por constante apresentação na televisão.

Tivera, enfim, a grande oportunidade de sanar todas as suas curiosidades.

Este passeio era um presente de seu pai João pelo completar de seu 14º aniversário.

João havia comprado três vagas no ônibus de excursão.

E depois de uma viagem longa, de mais de 4hs, o ônibus chegou em Barra do Itariri.

Junto a Mercia, estava Eu, desculpa não ter me apresentado antes, sou Agapito, sou o melhor amigo de Mercia e redator deste jornal periódico em minha escola, mas voltando ao assunto, também estava conosco, Dona Alaide, mãe de Mercia.

Mercia seguiu correndo para a beira d’água.

Ao perceber que o nosso grupo tinha chegado na excursão da Chapada Diamantina, o salva-vidas nos encheu de precauções.
 
Eufórica para entrar no mar e provar a famosa água salgada, Mercia não deu muita atenção às recomendações do salva-vidas.

Eu por outro lado não me esqueci de uma só palavra. A salva-vidas disse exatamente assim:

- Sei que o mar é fascinante, mas cuidado com acidentes ocasionados por animais marinhos. Nade observando a água e se afaste do local onde perceber aproximação de caravelas e águas-vivas, certas áreas registraram acidentes com estes animais, por isso procure ficar longe destes lugares já que tais animais só nadam em grupo. Observe o fundo do mar antes de pisar ou tocar qualquer coisa nas pedras ou em tocas, porque você pode ser mordido por moréias ou pisar em animais peçonhentos como o bagre e o ouriço-do-mar, ou ainda ser ferroado por uma arraia. Mesmo os animais mortos podem inocular veneno. Caso fique presa por um polvo, mantenha a calma e aperte a cabeça do animal, o que fará com que ele solte os tentáculos. Embora goste de sushi, não se alimente de peixes ou outros animais marinhos porque podem ser tóxicos. E se ocorrer algum acidente procure imediatamente uma unidade de saúde.

Passamos um dia intenso no litoral, mas prefiro não les contar mais detalhes.

Quem escreve este artigo para o jornal - Doces e Travessuras - é Agapito Sampa, melhor amigo de Mercia, com quem estou agora num leito de hospital do litoral, onde Mercia está internada por queimaduras causadas por água-viva, ferimentos causado por ter pisado num ouriço-do-mar e por ter sido mordida por uma moréia.

Viu o que acontece quando não respeitamos o habitat natural dos seres vivos e quando não ouvimos alguém mais experiente?

Comentários ao Conto DOCES E TRAVESSURAS: A VIAGEM AO LITORAL

Outro fruto de minha inspiração a produção literária infanto-juvenil, outra vez meu maior desafio é falar muito em poucos parágrafos já que tenho o hábito contrário.

Na verdade este conto homenageia meu já falecido avô Agapito, minha mãe Mercia e minha avó Alaide.

Ao longo dos próximos volumes continuarei a homenagear outros que julgar merecerem.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Comentários ao Conto "TOM, meu irmão mais novo"

Escrevo desde os 16 anos, sempre contos com temáticas complexas e extensos, nunca conseguia usar um linguajar democrático, mas em contra-mão eu queria produzir algo para crianças e adolescentes, até porque meu irmão cobrava muito isso.

Esta semana após uma série de conflitos pessoais com minha superiora imediata, lembrando que sou servidor público, acabei por ser removido a pedido dela para outro órgão do município, fiquei arrasado e extremamente sensível.

Acontece que a sensibilidade é o alimento do escritor e me inspirou a escrever "TOM, meu irmão mais novo", uma espécie de despedida dedicada a meus amiguinhos de Vilas de Abrantes.

Espero jamais tirá-los do coração e das lembranças, nos divertimos muito ao longo de 2012.