Dados
Internacionais de Catalogação
Sampaio,
Thiago Macedo. Doces e travessuras: viagem ao litoral - vol.1. - 1. ed. – Salvador-Ba:
TMS Produções, 2012. Disponível em: <http://tmsnovoscontos.blogspot.com.br/>.
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Thiago Macedo Sampaio
Histórias Educativas
Doces e Travessuras
A viagem ao litoral
Volume 1
Primeira edição
TMS Produções
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Doces e travessuras: a viagem ao litoral
Thiago Macedo Sampaio
Capa e Ilustração: Emille Almeida
Revisão: Mercia Verbena Macedo Sampaio
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida
ou duplicada sem autorização expressa do autor e da editora.
Direitos para essa edição
TMS Produções
Trav. 3 da Rua Francisco Gil, 29 – Paraíso
46880-000 – Itaberaba-Ba
Tel.: (71) 9307-7060 ou 8878-8851
E-mail: tmsnovoscontos@hotmail.com
Publicado no Brasil – setembro de 2012
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DEDICATÓRIA
Dedico a meu avô esteja ele no céu, inferno ou purgatório. Além de
avô e padrinho, este me criou como filho e me influencia até hoje nas decisões
que conduzem meu caráter e relações sociais. Dedica ainda a minha mãe e avó,
cujos nomes são imortalizados nessas histórias.
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SUMÁRIO
Apresentação
A viagem ao litoral
Biografia
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Apresentação
Esta obra foi produzida, na verdade, na forma
de uma revista periódica, aonde os mesmos personagens, em edições diferentes,
vivem aventuras em locais e situações particulares.
Ainda assim, não deixa de ser um conto
fictício que tem por finalidade apresentar situações do cotidiano, educando
crianças e adolescentes a solucionar problemas comuns e ao mesmo tempo de
soluções que necessitam de um básico conhecimento técnico, sendo estas técnicas
a serem disseminadas.
A obra ainda faz críticas sociais, trazendo
num linguajar simples conhecimentos que enriquecerão a a visão de mundo do
leitor.
Doces e travessuras
A viagem ao litoral
Era mais um dia de sol no litoral baiano. As
praias estavam cheias de nativos e de turistas que se protegiam debaixo de
centenas de guarda-sóis.
Na areia escaldante garotos divertiam-se no
baba, ao mesmo tempo em que garotas grelhavam em busca de um bronzeado
perfeito.
Era este fantástico cenário que esperava a
pequena Mercia que pela primeira vez partiu de Itaberaba, sua cidazinha na
Chapada Diamantina, no interior da Bahia, rumo ao litoral norte, região
metropolitana de Salvador, capital baiana, aliás, nossa cidade, pois também
nasci lá.
Parecia um sonho, ver o mar pela primeira vez,
verificar se a água era mesmo salgada como falavam, e enfrentar uma onda que
todos diziam ser como um muro de pedra mas na verdade feito de água e que
derrubava quem ousava enfrentá-la.
Mercia estava fascinada, queria ver
pessoalmente tamanha grandiosidade e beleza que a todo momento le causavam
inveja por constante apresentação na televisão.
Tivera, enfim, a grande oportunidade de sanar
todas as suas curiosidades.
Este passeio era um presente de seu pai João
pelo completar de seu 14º aniversário.
João havia comprado três vagas no ônibus de
excursão.
E depois de uma viagem longa, de mais de 4hs,
o ônibus chegou em Barra do Itariri.
Junto a Mercia, estava Eu, desculpa não ter
me apresentado antes, sou Agapito, sou o melhor amigo de Mercia e redator deste
jornal periódico em minha escola, mas voltando ao assunto, também estava
conosco, Dona Alaide, mãe de Mercia.
Mercia seguiu correndo para a beira d’água.
Ao perceber que o nosso grupo tinha chegado
na excursão da Chapada Diamantina, o salva-vidas nos encheu de precauções.
Eufórica para entrar no mar e provar a famosa
água salgada, Mercia não deu muita atenção às recomendações do salva-vidas.
Eu por outro lado não me esqueci de uma só
palavra. A salva-vidas disse exatamente assim:
- Sei que o mar é
fascinante, mas cuidado com acidentes ocasionados por animais marinhos. Nade
observando a água e se afaste do local onde perceber aproximação de caravelas e
águas-vivas, certas áreas registraram acidentes com estes animais, por isso
procure ficar longe destes lugares já que tais animais só nadam em grupo.
Observe o fundo do mar antes de pisar ou tocar qualquer coisa nas pedras ou em
tocas, porque você pode ser mordido por moréias ou pisar em animais peçonhentos
como o bagre e o ouriço-do-mar, ou ainda ser ferroado por uma arraia. Mesmo os
animais mortos podem inocular veneno. Caso fique presa por um polvo, mantenha a
calma e aperte a cabeça do animal, o que fará com que ele solte os tentáculos.
Embora goste de sushi, não se alimente de peixes ou outros animais marinhos
porque podem ser tóxicos. E se ocorrer algum acidente procure imediatamente uma
unidade de saúde.
Passamos um dia intenso no litoral, mas prefiro
não les contar mais detalhes.
Quem escreve este artigo para o jornal -
Doces e Travessuras - é Agapito Sampa, melhor amigo de Mercia, com quem estou
agora num leito de hospital do litoral, onde Mercia está internada por
queimaduras causadas por água-viva, ferimentos causado por ter pisado num
ouriço-do-mar e por ter sido mordida por uma moréia.
Viu o que acontece quando não respeitamos o
habitat natural dos seres vivos e quando não ouvimos alguém mais experiente?
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