domingo, 16 de setembro de 2012

Doces e travessuras: a viagem ao litoral




Dados Internacionais de Catalogação

Sampaio, Thiago Macedo. Doces e travessuras: viagem ao litoral - vol.1. - 1. ed. – Salvador-Ba: TMS Produções, 2012. Disponível em: <http://tmsnovoscontos.blogspot.com.br/>.





__________



Thiago Macedo Sampaio



Histórias Educativas


Doces e Travessuras
A viagem ao litoral

Volume 1
Primeira edição



TMS Produções



__________




Doces e travessuras: a viagem ao litoral
Thiago Macedo Sampaio

Capa e Ilustração: Emille Almeida
Revisão: Mercia Verbena Macedo Sampaio







Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autorização expressa do autor e da editora.


Direitos para essa edição
TMS Produções
Trav. 3 da Rua Francisco Gil, 29 – Paraíso
46880-000 – Itaberaba-Ba
Tel.: (71) 9307-7060 ou 8878-8851
E-mail: tmsnovoscontos@hotmail.com
Publicado no Brasil – setembro de 2012



__________ 
DEDICATÓRIA

Dedico a meu avô esteja ele no céu, inferno ou purgatório. Além de avô e padrinho, este me criou como filho e me influencia até hoje nas decisões que conduzem meu caráter e relações sociais. Dedica ainda a minha mãe e avó, cujos nomes são imortalizados nessas histórias.




__________ 
SUMÁRIO

Apresentação

A viagem ao litoral

Biografia

__________ 
Apresentação

Esta obra foi produzida, na verdade, na forma de uma revista periódica, aonde os mesmos personagens, em edições diferentes, vivem aventuras em locais e situações particulares.

Ainda assim, não deixa de ser um conto fictício que tem por finalidade apresentar situações do cotidiano, educando crianças e adolescentes a solucionar problemas comuns e ao mesmo tempo de soluções que necessitam de um básico conhecimento técnico, sendo estas técnicas a serem disseminadas.

A obra ainda faz críticas sociais, trazendo num linguajar simples conhecimentos que enriquecerão a a visão de mundo do leitor.







Doces e travessuras
A viagem ao litoral

Era mais um dia de sol no litoral baiano. As praias estavam cheias de nativos e de turistas que se protegiam debaixo de centenas de guarda-sóis.

Na areia escaldante garotos divertiam-se no baba, ao mesmo tempo em que garotas grelhavam em busca de um bronzeado perfeito.

Era este fantástico cenário que esperava a pequena Mercia que pela primeira vez partiu de Itaberaba, sua cidazinha na Chapada Diamantina, no interior da Bahia, rumo ao litoral norte, região metropolitana de Salvador, capital baiana, aliás, nossa cidade, pois também nasci lá.

Parecia um sonho, ver o mar pela primeira vez, verificar se a água era mesmo salgada como falavam, e enfrentar uma onda que todos diziam ser como um muro de pedra mas na verdade feito de água e que derrubava quem ousava enfrentá-la.

Mercia estava fascinada, queria ver pessoalmente tamanha grandiosidade e beleza que a todo momento le causavam inveja por constante apresentação na televisão.

Tivera, enfim, a grande oportunidade de sanar todas as suas curiosidades.

Este passeio era um presente de seu pai João pelo completar de seu 14º aniversário.

João havia comprado três vagas no ônibus de excursão.

E depois de uma viagem longa, de mais de 4hs, o ônibus chegou em Barra do Itariri.

Junto a Mercia, estava Eu, desculpa não ter me apresentado antes, sou Agapito, sou o melhor amigo de Mercia e redator deste jornal periódico em minha escola, mas voltando ao assunto, também estava conosco, Dona Alaide, mãe de Mercia.

Mercia seguiu correndo para a beira d’água.

Ao perceber que o nosso grupo tinha chegado na excursão da Chapada Diamantina, o salva-vidas nos encheu de precauções.
 
Eufórica para entrar no mar e provar a famosa água salgada, Mercia não deu muita atenção às recomendações do salva-vidas.

Eu por outro lado não me esqueci de uma só palavra. A salva-vidas disse exatamente assim:

- Sei que o mar é fascinante, mas cuidado com acidentes ocasionados por animais marinhos. Nade observando a água e se afaste do local onde perceber aproximação de caravelas e águas-vivas, certas áreas registraram acidentes com estes animais, por isso procure ficar longe destes lugares já que tais animais só nadam em grupo. Observe o fundo do mar antes de pisar ou tocar qualquer coisa nas pedras ou em tocas, porque você pode ser mordido por moréias ou pisar em animais peçonhentos como o bagre e o ouriço-do-mar, ou ainda ser ferroado por uma arraia. Mesmo os animais mortos podem inocular veneno. Caso fique presa por um polvo, mantenha a calma e aperte a cabeça do animal, o que fará com que ele solte os tentáculos. Embora goste de sushi, não se alimente de peixes ou outros animais marinhos porque podem ser tóxicos. E se ocorrer algum acidente procure imediatamente uma unidade de saúde.

Passamos um dia intenso no litoral, mas prefiro não les contar mais detalhes.

Quem escreve este artigo para o jornal - Doces e Travessuras - é Agapito Sampa, melhor amigo de Mercia, com quem estou agora num leito de hospital do litoral, onde Mercia está internada por queimaduras causadas por água-viva, ferimentos causado por ter pisado num ouriço-do-mar e por ter sido mordida por uma moréia.

Viu o que acontece quando não respeitamos o habitat natural dos seres vivos e quando não ouvimos alguém mais experiente?

Nenhum comentário:

Postar um comentário